O Coronavírus é o mais recente motivo para a histeria coletiva. Com a globalização dos mercados através de uma única rede mundial de informações que disseminam verdades e inverdades através de conteúdos virais que pregam o pânico, tendemos ao caos de todos os setores da economia.
Além da China, onde o vírus teve origem, grandes potências mundiais – como a Itália e o Japão – decretaram a quarentena em massa. Escolas fechadas, eventos cancelados e medidas de contenção e mitigação anunciadas. O que isso quer dizer? Não se trata do pensamento “é apenas uma gripe”, mas do sentimento coletivo “temos que postergar o contágio simultâneo a fim de reduzir ou remediar os impactos nocivos causados pela gripe e pela incapacidade de atendermos vários infectados ao mesmo tempo”.
Depois que a OMS decretou estado de pandemia no dia 11.03.2020, grandes “hubs” da economia mundial seguiram os exemplos das cidades citadas acima. Medidas como o fechamento de fronteiras e aeroportos, o cancelamento de toda e qualquer reunião ou evento que aglomere pessoas, o isolamento de navios numa quarentena forçada e o cancelamento de vistos.
Apesar de não ser um especialista em vírus ou um infectologista, sou um especialista em marketing e estudo mercados, portanto, meu entendimento para essa histeria coletiva está ligado a incapacidade de atender vários infectados ao mesmo tempo por conta do número de leitos nos hospitais disponíveis ao redor do mundo.
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Por que afirmo isso? Bom, a letalidade desse vírus é muito baixa. A esmagadora maioria dos infectados passarão pelo problema como uma gripe normal, outros nem vão perceber e já terão anticorpos que eliminarão a possibilidade de um segundo contágio. Entretanto, aproximadamente 15% dos infectados necessitarão de internação por questões ligadas à imunidade, ou seja, doentes e idosos são os grandes grupos de risco; e aproximadamente 5% dos infectados necessitarão de uma UTI. Já imaginaram isso numa escala gigante? O sistema de saúde mundial não teria condições de absorver esta demanda simultaneamente e o colapso levaria a uma enxurrada de óbitos por falta de atendimento.
Essa é a única explicação que vejo para essa histeria coletiva, já que a gripe originada pelo vírus Influenza, já catalogado pela ciência, mata ao menos dois milhões de pessoas por ano. Basta consultar o site da própria OMS.
E o que mais pode corroborar para essa loucura desenfreada? Em primeiro, a falta de informações convergentes, em segundo, o excesso de informações desencontradas e, em terceiro, uma mídia que se especializou em instaurar o medo e o efeito manada.
Quando falamos de letalidade, afirmo e reafirmo aqui que esse vírus é muito mais maléfico para a economia do que para a saúde do ser humano. Quarentenas e outras medidas compulsórias vão prejudicar gravemente a economia mundial. Marcas poderosas que dependem das suas respectivas indústrias e linhas de produção terão que administrar este período com cortes em massa a fim de evitar a falência. O poderoso mercado de turismo vai sofrer perdas irrecuperáveis. O mercado financeiro entrou em colapso e as bolsas ao redor do mundo despencaram, investidores querem vender seus papéis e ninguém mais quer investir no risco. A economia, como um todo, vai desacelerar e colocar os maiores líderes do planeta em xeque.
Inacreditável ver que a mutação de um vírus da gripe possa ter engripado a máquina que faz toda a globalização funcionar – o comércio, as viagens, a indústria, colocando todo o mercado financeiro em alerta, levando a economia mundial ao momento mais crítico desde a crise financeira de 2008.
Se pensarmos nos regimes políticos, quem está mais propenso a proteção? As ditaduras ou as democracias? A meu ver estamos todos a mercê dessa histeria coletiva. As ditaduras levam vantagem pelo fato de a população estar acostumada as medidas absolutas, mas levam desvantagem porque a informação não circula. E as democracias levam desvantagem quanto às medidas absolutas, mas levam vantagem quanto às informações que circulam livremente. A grande questão aqui é entender que a letalidade econômica vai acontecer independente do regime político de cada país.
Considerando a iminência de uma crise econômica sem precedentes, vamos nos concentrar em vender lenços ao invés de chorarmos nossas perdas financeiras?
Em 2015, quando criei minha empresa, muita gente me criticou ao saber que eu ia operar na nuvem com colaboradores home-office a fim de reduzir meus custos fixos. “André, você é louco? O Brasil não tem cultura home-office”.
Pois é, a sete dias atrás me deparei com diversas matérias que diziam exatamente o seguinte: “Empresas ao redor de todo o mundo adotam o home-office por conta do Coronavírus”. Será que eu e tantos outros que pensam como eu antecipamos uma tendência mundial? Tenho plena consciência que sim. A disrupção digital é a quarta revolução industrial e um caminho sem volta. Grandes conselhos ortodoxos terão que dar a mão à palmatória e ceder espaço para a tecnologia. Todos os segmentos são e serão impactados por um disruptor digital e os controladores terão que criar produtos similares.
Se olharmos para os maiores faturamentos do planeta, quase que toda a totalidade atribui este crescimento gigantesco e escalável ao negócio online. E outros tantos segmentos lucrativos do passado morreram por operarem somente no offline.
Acredito que a grande barreira de entrada de profissionais como eu seja a falta de entendimento daqueles que precisam do nosso trabalho e ainda não sabem ou investem errado. Se você ainda não fortaleceu sua marca no digital, faça isso o quanto antes: Eu estou aqui para ajudá-los no que for preciso.
Juntos podemos superar toda e qualquer crise econômica. Já passamos por várias: vaca louca, 11 de setembro, sars, mers e a crise financeira de 2008. Em todas as crises nos fortalecemos como ser humano e buscamos a nossa recuperação financeira. Portanto, sigam as recomendações governamentais – fiquem em casa – precisamos achatar a curva de contágio, reduzir a internação em massa e buscar oportunidades com a crise.
A recuperação financeira virá, você só precisa se conscientizar do dever cívico e da oportunidade que esta crise pode gerar se você prestar atenção no online.
Juntos passaremos por mais essa!
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